Novo portal projeto Memória Ferroviária

O conteúdo relacionado ao projeto Memória Ferroviária a partir da próxima semana estará sendo reunido em uma única plataforma online vinculada ao pMF.

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Novo portal do projeto Memória Ferroviária

Nesta plataforma o leitor poderá ter contato com as informações gerais do projeto, tais como os objetivos, equipe, publicações e financiamento; os eventos; notícias; e documentos relacionados à temática desenvolvidos e reunidos pela equipe. Dentre os documentos destacamos o visualizador cartográfico e Biblioteca Temática MF.

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Visualizador cartográfico e Biblioteca Temática Memória Ferroviária acessíveis no novo portal pMF

Tal ação visa atuar frente ao objetivo de promover o livre acesso ao conteúdo desenvolvido e reunido dentro do pMF. Em vista disso, o portal que já se encontra disponível se tornará uma plataforma única de acesso a todo o mencionado conteúdo, de maneira que este BlogMF será desativado.

Além do portal oficial do projeto Memória Ferroviária acessível neste link, o Facebook do pMF permanecerá ativo, a fim de divulgar as ações promovidas pelo projeto, e também informações de outras entidades, órgãos oficiais e eventos de cunho científico relacionados a temática ferroviária.

 

III Jornada de Jovens Pesquisadores

A III Jornada de Jovens Pesquisadores sobre História e Patrimônio Ferroviário ocorreu na UNESP campus de Bauru-SP nos dias 28 e 29 de março de 2019. O evento promoveu discussões, aprofundamentos e reflexões acerca dessa temática tão relevante e que tem sido abarcada em estudos de graduação e pós-graduação no país.

As mesas de discussão foram centradas em dois principais temas e distribuídas no decorrer do evento. Os temas foram os seguintes: “Novos instrumentos, novos documentos” e “Estudos locais, análises transversais”. Através dessas duas mesas houve a exposição de trabalhos de extrema relevância que vêm sendo desenvolvidos por graduandos e pós-graduandos em diferentes níveis.

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Mesa 1 – Novos instrumentos, novos documentos. Fonte: Exibição FAAC web TV.

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Mesa 1 – Novos instrumentos, novos documentos com Milena Silva, Eduardo Oliveira (moderador da mesa), Raissa Marcondes e Tainá Silva. Fonte: Equipe MF.

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Mesa 2 – Novos instrumentos, novos documentos com Ewerton Moraes (moderador da mesa), Sandriele Corrêa, Sérgio Losnak e Diógenes Souza. Fonte: Equipe MF.

Tais mesas foram sequência de duas diferentes conferências previstas na III JJP. A primeira delas, no dia 28 de março, apresentada pelo Doutor Juan Manuel Cano Sanchiz, professor pesquisador na University of Science and Tchnology Beijing – ICHHST/USTB, China, com conferência denominada “Arqueologia nos trilhos: fontes, métodos e estratégias para o estudo arqueológico de sítios ferroviários”.

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Conferência online do Dr. Juan Manuel Cano Sanchiz. Fonte: Equipe MF.

No segundo dia a conferência foi ministrada por María Isabel Alba Dorado, professora na Universidad de Málaga, Espanha, cuja exposição foi intitulada da seguinte maneira: “Propostas e metodologias inovadoras para o estudo de paisagens industriais”.

Percebe-se que ambas as conferências programadas visaram explanar a respeito das diferentes metodologias aplicadas em duas distintas, porém, equivalentes áreas. A primeira aprofundada pelo arqueólogo Sanchiz na área de arqueologia industrial, e a segunda pela arquiteta María Isabel, voltada ao estudos de paisagens industriais.

O primeiro dia da III JJP também ficou marcado pela visita técnica realizada no Conjunto Ferroviário de Bauru-SP, cidade de entroncamento ferroviário que impulsionou o desenvolvimento da região e escoamento da produção no período de plena atuação das ferrovias. Atualmente compõe um patrimônio ferroviário de evidente relevância, composto por remanescentes de três diferentes companhias ferroviárias. A visita foi registrada pela TV Unesp. Tal registro poderá ser consultado neste link.

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Visita técnica ao conjunto ferroviário de Bauru-SP. Fonte: Equipe MF.

Ao fim, houve a apresentação do livro “Memória Ferroviária e Cultura do Trabalho: Balanços teóricos e metodologias de registro de bens ferroviários numa perspectiva multidisciplinar”, organizado por Eduardo Romero de Oliveira. Esse livro faz parte do intuito de democratização do acesso das investigações e ações científicas que vem sendo desenvolvido pelo projeto Memória Ferroviária, com acesso e download gratuito. Sua disponibilização está prevista para esta primeira semana de abril, na qual divulgaremos aqui no Blog MF e nas demais plataformas do pMF.

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Membros do projeto Memória Ferroviária. Fonte: Equipe MF.

A equipe MF agradece a participação de todos e espera continuar a contar com a presença de investigadores e demais interessados no tema patrimônio ferroviário nas próximas atividades programadas.

Exibição de Filme e Debate – Memórias de um Rio Fabril

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Rio de Janeiro – Instituto de História (UFRJ)

Largo São Francisco de Paula, 01. Sala 106

13 de Março de 2019 (14h)

Durante cerca de cem anos, desde o final do século XIX, um intenso processo de industrialização, conectando o porto, ferrovias e fábricas foi de fundamental importância para a história do Rio de Janeiro. A presença fabril influenciou decisivamente a economia, a a socialibidade, a cultura popular e a vida política da cidade. A desindustrialização e o fechamento de fábricas nas últimas décadas transformou profundamente bairros e subúrbios. Demolidas, transformadas em supermercados, shopping centers, estacionamentos, ocupadas por moradias populares ou simplesmente deixadas em ruínas, as antigas fábricas cariocas surgem no cenário urbano como cicatrizes a evocar outros tempos. Mas este mundo industrial perdido ainda está presente na arquitetura, na paisagem e, acima de tudo, nas memórias de antigos trabalhadores e suas comunidades.

Produzido com o apoio do Edital “450 anos do Rio” da Faperj,  Memórias de um Rio Fabril aborda, em três capítulos sobre antigas fábricas da cidade, a importância do passado industrial carioca e as complexas conexões entre memória, patrimônio e história. O filme foi o vencedor de Melhor Documentário da V edição do Festival O Cubo (2018).

Após a exibição do filme (25’), haverá um debate com Paulo Fontes, Professor do IH da UFRJ e um dos diretores do documentário.

Notícia via TICCIH Brasil.

Carta de Sevilha de Patrimônio Industrial 2018

Centro de Estudios Andaluces e The International Committee for Conservation Industrial Heritage-España (TICCIH-Espanha), em colaboração com a Escuela Técnica Superior de Arquitectura da Universidad de Sevilla e o Colegio Oficial de Arquitectos de Sevilla,  apresentam a Carta de Sevilla de Patrimonio Industrial 2018. Esse documento propõe uma revisão crítica, transversal e multidisciplinar da mudança de paradigma existente acerca do patrimônio industrial nas últimas três décadas e que, para além de sua problemática específica, afeta também o patrimônio cultural.

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Carta de Sevilla de Patrimonio Industrial 2018

Coordenada pelo professor da Escuela Técnica Superior de Arquitectura da Universidad de Sevilla e vice-presidente do TICCIH-Espanha, Julián Sobrino, e a arquivista e porta voz do TICCIH-Espanha, Marina Sanz, a Carta de Sevilla de Patrimonio Industrial reúne as principais conclusões do “VII Seminário de Paisagens Industriais da Andaluzia “Pensando o patrimônio industrial: os desafios do século XXI”. Tal Seminário propôs um encontro de especialistas sobre patrimônio industrial realizado no mês de maio de 2018 em Villanueva del Río y Minas, em Sevilha na Espanha.

Desenvolvida por uma equipe multidisciplinar, o principal objetivo exposto na Carta de Sevilha foi delimitar os diferentes enfoques que afetam o patrimônio industrial, de modo a possibilitar um avanço em seu conhecimento e no planejamento de estratégias que deem resposta aos problemas derivados de sua manutenção e conservação. A consulta a maiores informações acerca da Carta de Sevilha, assim como o seu download podem ser realizados através do Centro de Estudios Andaluces.

[Equipe MF em campo] Workshop de Metodologias em Campinas-SP

Nos últimos dias 14 e 15 de dezembro aconteceu em Campinas-SP o segundo Workshop de Metodologias do projeto Memória Ferroviária. O trabalho desenvolvido pela equipe partiu da experimentação de metodologias multidisciplinares iniciado em Louveira-SP em agosto deste ano.

Com a participação de representantes dos diversos núcleos existentes no projeto (Núcleo de Educação Patrimonial, Núcleo de Turismo, Núcleo de História e Núcleo de Arqueologia), o exercício teve como objetivo verificar a aplicabilidade de metodologia multidisciplinar para os estudos histórico-patrimoniais num trecho ferroviário.

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Equipe MF reunida na Estação Guanabara em Campinas-SP

Tendo duração de um dia e meio, no primeiro dia do workshop foi realizado o trabalho de campo. Com objetivo de identificar os vestígios materiais ferroviários e sua inserção territorial – com ênfase nas escalas do contexto espacial imediato (bairro/cidade) e macroespacial (urbano/metropolitano) – a equipe foi dividida em três grupos multidisciplinares. Cada grupo percorreu um trecho tendo como ponto de partida uma das três estações ferroviárias de Campinas (Anhumas, Guanabara e Campinas).

No segundo dia, os grupos se reuniram para discutir e compilar as observações feitas durante o trabalho de campo. Para a etapa final de sistematização das informações de forma textual, gráfica e de imagens, os grupos foram redivididos para elaborar seus resultados virtualmente na semana posterior ao workshop.

O grupo da sistematização textual optou por trabalhar com a hierarquização de termos levantados pelas equipes de cada estação para analisar o território em escala macroespacial. Para a análise em escala mesoespacial utilizou-se o método de nuvem de palavras.

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Hierarquização dos elementos macroespaciais

A equipe que realizou a sistematização gráfica elaborou oito mapas com base nas informações esboçadas presencialmente em mapas físicos no segundo dia do workshop, analisando os elementos comuns destacados por cada grupo.

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Mapa do percurso até a Estação Guanabara

Por fim, o grupo que sistematizou as imagens criou três séries baseadas nas três estações (Anhumas, Guanabara e Campinas) e dentro das séries dividiram em duas categorias, sendo elas Conformação da Paisagem e Fragmentos.

Ao discutir os procedimentos e resultados alcançados, ficou evidente que os métodos de sistematização se complementam, bem como as considerações feitas por cada grupo. O caráter multidisciplinar da atividade possibilitou um olhar abrangente sobre a influência da ferrovia para conformação do território, principalmente sob os aspectos do deslocamento, moradia, topografia, uso e apropriação e comunidade.

[Notícias] O novo portal do TICCIH Brasil já está disponível para acesso

O portal oficial do TICCIH Brasil foi repaginado. No site, é possível encontrar as diretrizes e acordos relativos ao Patrimônio Industrial, informações sobre eventos e notícias da área.

Em um novo layout simples e dinâmico, todas as informações estão disponíveis em três idiomas: português, inglês e espanhol.

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Página inicial do portal do TICCIH Brasil

É possível acessar o portal através do link.

[Notícias] Processo seletivo para bolsista CAPES de Pós-Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da UNESP/Campus de Bauru

A Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da UNESP/Campus de Bauru abriu, nesta segunda-feira, as inscrições  para o edital para seleção de um bolsista do Programa Nacional de Pós-Doutorado da CAPES (Portaria CAPES nº 86, de 3 de julho de 2013), para atuar no Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PPGARQ). As inscrições podem ser realizadas deste dia 26 de novembro até 07 de dezembro de 2018.

O processo seletivo está constituído em duas etapas: a análise da Súmula Curricular e a arguição sobre o Projeto de Pesquisa. A divulgação do resultado final de ambas as etapas ocorrerá no dia 21 de dezembro de 2018.

Para informações completas sobre o processo, consulte o edital disponível neste link.

[Resumo] I Jornadas Ibero-Americanas de Jovens Investigadores em Património Industrial

As I Jornadas Ibero-Americanas de Jovens Investigadores em Património Industrial ocorreu na Universidade de Évora em Portugal dentre os dias 8 a 10 de novembro de 2018. Organizada pela Universidade de Évora, Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedade da Universidade de Évora (CIDEHUS), e pela Universidad de Sevilla, o principal objetivo das JIbero2018 foi criar um espaço de encontro e de promoção das investigações e metodologias dos trabalhos promovidos por jovens investigadores neste campo de estudo patrimonial.

As comunicações propostas durante a JIbero2018 abordaram tanto a dimensão teórica como a dimensão prática, relacionada com as temáticas de documentação, proteção e reabilitação, a difusão, a gestão e a participação, áreas essas entendidas como contribuintes de forma determinante para elevar as potencialidades do Património Industrial e o desenvolvimento de uma sociedade mais sustentável.

Parte da equipe do projeto Memória Ferroviária esteve presente na JIbero2018, sendo através de participação como ouvinte e colaborador nas discussões como a professora Dra. María Isabel Alba Dorado, ou na modalidade de apresentação de trabalhos pela mestranda Milena Meira da Silva. O trabalho de Silva esteve envolto na temática de gestão e participação. Em mesa coordenada pelo professor Dr. da Universidad de Sevilla (também colaboradora do pMF), Julian Sobrino Simal, o estudo de Milena teve como foco discutir a relevância de utilização de geotecnologia de Sistema de Informação Geográfica (SIG) frente a outras metodologias de análise espacial, comumente utilizadas para o tratamento do patrimônio industrial no Brasil.

Apresentação Milena

Milena Meira da Silva durante sua apresentação na I Jornadas Ibero-Americanas de Jovens Investigadores em Património Industrial.

Ademais dessa apresentação, a JIbero2018 contemplou diversas outras conferencias por parte de especialistas na temática de Patrimônio Industrial. De maneira geral, houve a apresentação de diferentes trabalhos realizados em âmbito europeu por espanhóis e portugueses, além de estudantes brasileiros e mexicanos. Todas essas participações propiciaram um interessante ambiente de discussões e reflexões sobre o tratamento dessa tipologia específica e tão recente de patrimônio.

Pedreira

No segundo dia das JIbero2018 houve também uma interessante visita às Pedreiras de Mármore de Vila Viçosa situada na cidade de Évora (Portugal). Foto: María Isabel Alba Dorado.

Até o momento não há previsão de publicação dos anais do evento, no entanto, o trabalho de Milena Meira da Silva será posteriormente publicado, no qual todos poderão ter acesso na aba publicações aqui no BlogMF.